RESUMO: No processo eleitoral, existe, por conta de vários estudos, um grande desnível de igualdade no que diz respeito às candidaturas e aos eleitos negros em relação às pessoas brancas; há uma distorção muito grande no que diz respeito ao número de candidatos negros e negras e o número de eleitos negros e negras. Não temos um parlamento que reflete o Brasil na inteireza e na diversidade.
(Nas Eleições 2022, o número de candidatos negros, 14.712, superou o de brancos, representando 50,27% do total de inscrições (29.262). Em 2018, quando também houve eleição geral, as candidaturas negras foram 46,4% do total. Apesar disso, os dados mostram que ainda há muito a fazer para alcançar a equidade racial também entre os representantes do povo (Fonte: TSE)
Autor Participante: Dr. Renato Ferreira
Advogado formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ);
Pós-Graduado em Direito Empresarial pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas na Fundação Getúlio Vargas(FGV/EBAPE);
Mestre em Políticas Públicas e Formação Humana na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);
Doutorando em Sociologia e Direito na Universidade Federal Fluminense;
Foi membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ e participante do Fórum para Direitos Humanos e Minorias na ONU em Genebra;
É Membro do Grupo Estratégico de Análise da Educação Superior GEA-ES criado pela FLACSO e Fundação Ford;
Especialista, conferencista e professor de Relações Raciais, Direitos Humanos, Política Pública e Gestão para a Diversidade.