Até 1759 nenhum explorador havia entrado no Planalto da Pedra Branca que era habitado somente pelo silêncio e por alguns bugres (índios), que percorriam a região no encalço da caça e da pesca, e os quais pouco se tem notícia devido a seu extermínio.
A partir desta data foi aberta uma estrada pelo desbravador português Veríssimo João de Carvalho, ligando as regiões mineradoras de Cabo Verde - MG a Ouro Fino - MG. Por esta rota era transportado o ouro extraído dos garimpos de Cabo Verde, cruzando bairros como os Campos, a Gineta, as Casinhas e o São Bento.
Anos mais tarde, com o fim das explorações e a necessidade de desenvolver outra atividade econômica, a população começou a se interessar pelos campos de criar gado, formado em terras pobres onde a pastagem natural prevalecia.
Neste momento, vários posseiros se estabeleceram na região fazendo germinar vilarejos que mais tarde formariam os municípios de Caldas - MG e Santa Rita de Caldas - MG.
Como a maioria das cidades mineiras, a vila de Santa Rita de Cássia do Rio Claro, como era conhecido o pequeno arraial, nasceu em torno de uma capela. Esta foi construída em 1852, pelo fundador da cidade Capitão Antônio Martins de Carvalho, em louvor a Santa Rita.
Vinte anos mais tarde já existiam 60 casas em torno da capela e os primeiros indícios de urbanização começaram a surgir.
Neste segundo volume da Coleção Santa Rita de Caldas – Recordações em Preto & Branco revelamos como era a cidade no início do século passado e como foi seu desenvolvimento ao longo de quase 100 anos de registros fotográficos.
Todas as imagens utilizadas neste livro foram cedidas pela população santa-ritense. As fotografias foram digitalizadas e hoje fazem parte do arquivo do Projeto Resgate, que foi criado por Joelmir Carvalho Barbosa e José Célio da Silva com o objetivo de resgatar e preservar a história de Santa Rita de Caldas.
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